Deryck Whibley

O canadense Deryck Whibley, vocalista da banda Sum 41 e marido da cantora Avril Lavigne, disse que foi ameaçado de deportação dos Estados Unidos por ter critcado o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em uma música do novo disco do grupo.

Na faixa "March of the dogs", Whibley canta os versos "e agora o presidente está morto / porque estouraram a cabeça dele". Ele vive em Los Angeles com Avril.

Um jornalista do site da revista "Rolling Stone" criticou a música em um texto e enviou a letra para o porta-voz do líder da minoria no Congresso norte-americano, o republicano John Boehner - que classificou a faixa de "inflamada e pouco inteligente".

Segundo o site Contact Music, Whibley disse que houve uma intimidação por parte do parlamentar: Ele [o repórter] procurou o líder da minoria do Congresso [um republicano], que tentou me deportar, dizendo que eu estava ameaçando o presidente". Não foi citado se houve algum procedimento formal para expulsá-lo do país.

Whibley havia explicado que a letra era uma metáfora para dizer como "Bush é incompetente e pouco efetivo como presidente".

Sua mulher, Avril, também se envolveu em polêmicas neste ano: está sendo processada por plágio na música "Girlfriend" por uma banda e internautas apontaram semelhanças com uma outra faixa.

A música "March of the dogs" pode ser ouvida aqui.

AVRIL REBATE ACUSAÇÕES DE PLÁGIO

Avril Lavigne respondeu em seu blog às acusações de que havia copiado uma música de 1978 para compor o refrão de "Girlfriend", o primeiro single de seu mais novo disco, "The best damn thing".

"Nunca roubei ninguém", escreveu a cantora de 22 anos. "Você talvez tenha ouvido notícias de que dois caras que escreveram músicas para uma banda dos anos 70 que eu nunca ouvi falar chamada Rubinoos estão tentando me processar".

"Ele têm uma canção chamada 'I want to be your boyfriend', que não tem nenhuma semelhança com 'Girlfriend', escrita conjuntamente por mim e Luke Gottwald", disse a diva teen.

"Eu nunca ouvi essa música na minha vida e a alegação deles se baseia em cinco palavras. Todas as músicas compartilham letras e emoções parecidas. Como somos humanos, falamos uma única linguagem."

"Luke e eu não fizemos nada de errado e não há mérito nas alegações deles", prosseguiu.